Diário de dois Biólogos (01)
Quando as coisas são feitas com o coração, todas as figuras parvas e todos os esforços valem a pena.
A nossa vida está a centrar-se cada vez mais naquilo que nós queremos, nos nossos maiores gostos. É por isso que andamos a lutar todos os dias, física e psicologicamente e, a última atividade não foi exceção!
Na passada sexta-feira (dia 11 de Março) tivemos uma saída de campo, no âmbito da cadeira de Biologia de Campo. Para mim foi uma estreia, a primeira de muitas. Para o Sal nem tanto, o que não a tornou menos excepcional para ele. Não fomos para muito longe, é verdade, ficámos apenas a uma hora do centro de Aveiro, na praia de Buarcos na Figueira da Foz, mas é devagar que se vai ao longe, sempre ouvi dizer!
Bem, esta atividade consistia numa aula com um cariz um pouco mais prático de forma a dar-nos oportunidade de contactar diretamente com o trabalho de campo. A intenção era aguçar a nossa curiosidade e aumentar o nosso interesse, respeito e cuidado com determinado tipo de assunto e ajudar-nos a aprender o que é e como se "suja as mãos" neste ramo.
Assim, aproveitámos a parte da manhã e a maré baixa para aprendermos e procurarmos por seres vivos que não vemos no dia a dia, bem como para aprendermos técnicas de amostragem e contagem dos mesmos sem necessidade de danificar habitats ou mesmo indivíduos.
Ao passarinhar de galochas de uma poça salgada para outra, por entre rochas, areia e sal, conseguimos observar, entre muitos outros, mexilhões, cracas, algas e pequenos peixes. Encontrámos até ouriços do mar, anémonas e estrelas do mar! Estes últimos foram uma grande surpresa para mim, pois nunca tinha tido possibilidade de lhes pegar, de lhes mexer e, como tal, andei como uma barata tonta a querer mexer e pegar em tudo!
Da parte da tarde, com a maré cheia, despedimo-nos da praia e deslocámo-nos a um local que, para o pessoal de Aveiro, não é assim tão desconhecido - as salinas. Aqui, pudemos concentrar o nosso olhar e a nossa mente na observação e identificação de diversas espécies de aves como gaivotas, garças ou maçaricos. Com a ajuda de binóculos, óculos, máquinas fotográficas e guias adequados, tivemos o trabalho facilitado.
Por fim, podemos afirmar que, apesar de cansativo, o dia foi muito produtivo para nós. Apesar de nos ter valido um valente escaldão na cara e umas boas dores de cabeça do sol e do vento, foi um dia muito bem passado!
A descrição ficou ligeiramente maior do que eu esperava e digo-vos que, mesmo assim, vos apresento uma visão extremamente resumida deste dia maravilhoso de aprendizagem. Esperamos em breve conseguir partilhar mais aventuras destas mas, por agora, e como já é habitual, acompanhamos mais uma das nossas experiências com algumas fotos, todas tiradas por nós.
Esperemos que gostem e que comentem connosco caso se sintam curiosos ou tenham interesse em partilhar conhecimentos sobre este assunto! Fiquem à espera de mais novidade e...
Aventurem-se por locais e atividades destas...
Sal&Nii
A nossa vida está a centrar-se cada vez mais naquilo que nós queremos, nos nossos maiores gostos. É por isso que andamos a lutar todos os dias, física e psicologicamente e, a última atividade não foi exceção!
Na passada sexta-feira (dia 11 de Março) tivemos uma saída de campo, no âmbito da cadeira de Biologia de Campo. Para mim foi uma estreia, a primeira de muitas. Para o Sal nem tanto, o que não a tornou menos excepcional para ele. Não fomos para muito longe, é verdade, ficámos apenas a uma hora do centro de Aveiro, na praia de Buarcos na Figueira da Foz, mas é devagar que se vai ao longe, sempre ouvi dizer!
Bem, esta atividade consistia numa aula com um cariz um pouco mais prático de forma a dar-nos oportunidade de contactar diretamente com o trabalho de campo. A intenção era aguçar a nossa curiosidade e aumentar o nosso interesse, respeito e cuidado com determinado tipo de assunto e ajudar-nos a aprender o que é e como se "suja as mãos" neste ramo.
Assim, aproveitámos a parte da manhã e a maré baixa para aprendermos e procurarmos por seres vivos que não vemos no dia a dia, bem como para aprendermos técnicas de amostragem e contagem dos mesmos sem necessidade de danificar habitats ou mesmo indivíduos.
Da parte da tarde, com a maré cheia, despedimo-nos da praia e deslocámo-nos a um local que, para o pessoal de Aveiro, não é assim tão desconhecido - as salinas. Aqui, pudemos concentrar o nosso olhar e a nossa mente na observação e identificação de diversas espécies de aves como gaivotas, garças ou maçaricos. Com a ajuda de binóculos, óculos, máquinas fotográficas e guias adequados, tivemos o trabalho facilitado.
Por fim, podemos afirmar que, apesar de cansativo, o dia foi muito produtivo para nós. Apesar de nos ter valido um valente escaldão na cara e umas boas dores de cabeça do sol e do vento, foi um dia muito bem passado!
A descrição ficou ligeiramente maior do que eu esperava e digo-vos que, mesmo assim, vos apresento uma visão extremamente resumida deste dia maravilhoso de aprendizagem. Esperamos em breve conseguir partilhar mais aventuras destas mas, por agora, e como já é habitual, acompanhamos mais uma das nossas experiências com algumas fotos, todas tiradas por nós.
Esperemos que gostem e que comentem connosco caso se sintam curiosos ou tenham interesse em partilhar conhecimentos sobre este assunto! Fiquem à espera de mais novidade e...
Aventurem-se por locais e atividades destas...
Sal&Nii
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