O Refúgio do Coração

Olá pessoal!

Temos andado um pouco ausentes deste nosso cantinho mas não nos esquecemos, o tempo é que nos prega umas boas partidas de vez em quando.

No meio de todo o stress dos exames para a universidade é necessário haver bastante organização para conseguirmos dar o melhor de nós, mas nada se faz sem algum descanso pelo meio. Como tal, decidi aventurar-me a solo e dar largas à minha imaginação para testar alguns dos meus limites como escritora e, como tal, tenho aproveitado para o fazer nas minhas pausas.

Desde pequena que adoro escrever, o problema é que sempre achei que não tinha estofo para ser autora de uma história, um livro e, por essa razão, acabei por não me dar ao trabalho de o tentar fazer sequer. Porém, nos últimos tempos, após a iniciativa de uma amiga de fazer o mesmo (coisa que lhe está a correr bastante bem!), voltei a lembrar-me dessa minha ambição e senti-me tentada a realizá-la. O melhor disto tudo é que também tenho andado com bastante vontade de escrever, desconfio que seja culpa dos resumos todos que tive de fazer e, por alguma razão que ainda desconheço, a inspiração veio até mim no fim de semana passado.
Assim, pus mãos à obra e tenho estado a desenvolver o meu próprio projeto literário.

Achei que seria interessante partilhá-lo com vocês, até porque gostaria de ter opiniões e comentários. Claro que não irei partilhar tudo o que já escrevi, se revelasse tudo não tinha piada nenhuma. Então, vou deixar-vos com o primeiro excerto, uma mini, mini introdução.

Espero que gostem...


"“Não, não consigo fazer isso!” – Foi só um pesadelo, acalma-te Alexa, já passou. Só um pesadelo? Já passou? Não sei quem é que estou a querer enganar, é bastante óbvio que não estou bem. Há três meses que todas as noites acordo de madrugada, encharcada no meu próprio suor. Estamos a meio de janeiro, em pleno inverno e eu continuo a dormir (ou, pelo menos, a tentar) de t-shirt que, eventualmente acaba por ir para lavar na manhã seguinte. Há quase meio ano que vivo atormentada com aquele dia. Como se frequentar o inútil do psicólogo duas vezes por semana e ouvir o disco riscado da minha mãe a pedir para ir passar uns dias com ela não fosse suficiente, agora ainda passo noites em claro a reviver um dos piores momentos da minha vida. O meu mundo está em declínio e a única coisa que consigo fazer é sentar-me na cama envolta em escuridão, a minha própria escuridão."

Nii

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