Catálogo de viagens (01)

Quando a vontade de escrever é tanta que dá formigueiros na mão temos tendência a escrever sobre o que mais gostamos e, como tal, decidi falar sobre uma das poucas viagens que fiz e uma das que mais me marcou.

No meu 11º ano, os alunos que frequentavam a disciplina de Inglês, viram-se deparados com a oportunidade de ir passar uma semana a Londres. Eu era um desses sortudos e quando soube desta viagem fiquei totalmente histérica e entusiasmada e, embora as dificuldades financeiras fossem algumas, os meus pais moveram mundos para que eu pudesse ir.

Já perdi a conta à quantidade de anos que andava a sonhar em ir ao Reino Unido, não só a Londres mas também à Irlanda e à Escócia, por exemplo. Mas esta cidade britânica tão conhecida pela London Eye (à qual pude ir e de onde pude ter uma  visão mais ou menos aérea do local) e pela chuva e céu cinzento era, sem sombra de dúvidas, o meu destino prioritário. Era  um dos sítios onde mais ansiava ir, onde consegui ir!

Durante uma semana inteira pude ver um pouco da cidade, aprender sobre a sua história, conhecer locais tão icónicos como o Museu de Cera ou o Museu de História Natural, onde andei a correr de um lado para o outro feita tola a tentar ver tudo ou fotografar tudo. Tal como pude andar de metro, visitar as lojas, os mercados, o Starbucks e passear por aquelas ruas perpendiculares com cabines telefónicas em todos os cantos.

Pude também ver de  perto o Big Ben, a Tower Bridge e o Palácio de Buckingham e praticar o meu inglês (língua que tanto gosto) como deve ser.

Como se tudo isto não bastasse ainda andei de avião pela primeira vez, tive a possibilidade de fazer esta viagem com amigos e ainda vi uma imensidão de táxis com cores e mensagens diferentes!

No fundo, e não querendo alongar-me muito mais, posso afirmar que foi das melhores experiências até agora. Não temos bem a noção e como as coisas podem ser diferentes ou entusiasmantes até o vermos por nós próprios e, quando o fazemos, sabe sempre a pouco. O tempo acaba por fugir por entre os dedos e quando damos por nós tão embrenhados naquele que, aos nossos olhos, poderia ser um mundo diferente, custa tanto ter de vir embora e voltar às raízes.

Posso garantir que vim de lá bem feliz e mais rica do que quando fui, pois uma das melhores maneiras de aprender é através de coisas e assuntos que nos interessam.

Como é óbvio trouxe umas lembrançinhas de lá para além das fotos e é com grande saudade e vontade de lá voltar um dia que partilho aqui com vocês. As fotos não estão com grande qualidade mas dá para terem uma ideia do quão maravilhoso aquilo é!

Aconselho a quem gosta de viajar a passar lá uns dias, apesar do frio é um sítio bem bonito e com muita cultura.

Fico à espera para saber o que pensam sobre este destino e se já lá foram ou não!

Nii